A abordagem consciente é altamente focada no cliente e todas as intervenções são planeadas de acordo com as necessidades, valores e objetivos da pessoa. Ao invés de protocolos, selecionam-se técnicas a partir de um vasto repertório de abordagens psicológicas e corporais, adaptando-as à pessoa.

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Acima de tudo, as técnicas são utilizadas com o intuito de promover a consciência e o equilíbrio interior. Práticas meditativas podem ser abordadas e realizadas em conjunto como forma de conexão, tanto da pessoa com ou seu espaço interior, como com o terapeuta. Técnicas de respiração e de movimento consciente podem também ser utilizadas de modo a trabalhar a consciência corporal e a sua expressão, a gestão dos níveis de energia, a autoestima, a regulação emocional e outras questões de saúde. Aconselhamento e terapia verbal continuam sempre presentes para promover a exploração e a integração dos fenômenos interiores.

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O aconselhamento para a saúde e a gestão do estilo de vida são outra componente, uma vez que a saúde da mente depende em larga escala da saúde do corpo, e vice-versa. As técnicas de respiração e de expressão emocional, por exemplo, podem melhorar a imunidade e a qualidade do sono. A relação com a comida, e outros hábitos, pode ser desconstruída até um nível básico de compreensão de como a pessoa lida com o seu sofrimento interior através do consumo e dos impulsos.

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Mais do que ter uma perspetiva do cliente como estando doente ou perturbado, parte-se de uma perspectiva mais abrangente da pessoa como parte do ambiente e situação em que se encontra. Rótulos comuns como ansiedade e depressão são conceitos vagos que podem envolvem muitos aspetos e o foco da terapia é identificar quais deles estão presentes, enquanto identifica também pontos fortes, objetivos, valores e sonhos, para depois intervir.

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Com o decorrer da terapia, os cliente desenvolvem naturalmente uma relação com os seus processos interiores e dificuldades adjacentes. Gradualmente, começam a caminhar na direção que pretendem seguir e tornam-se cada vez mais na pessoa que querem realmente ser. A intervenção é sempre planeada em conjunto com a pessoa e continua fora das sessões. À medida que vão aprendendo mais sobre si mesmos e dirigindo conscientemente os seus estilos de vida, uma sensação de felicidade e significado interior cresce consigo.

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Este processo de auto-redefinição é a porta para uma vida independente, em que o terapeuta deixa de ser necessário ainda que a porta permaneça sempre aberta. O propósito último desta abordagem é viver uma vida consciente, redefinir o modo de encarar os desafios e desbloquear todo o potencial humano.

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